segunda-feira, 15 de junho de 2009

DEPOIS DO SONHO... A PRÁTICA!

No enfoque 5, testamos a prática de nossos pensamentos e estudos sobre diversidade, partindo de um primeiro momento solitário, meramente imaginativo e embasado em leituras, para um segundo momento, coletivo, confuso, onde há lugar para a dúvida, para o erro, para o imprevisto e o improviso, onde não basta ter “a matéria na ponta da língua” é preciso ter carinho, respeito, compreensão das falhas humanas por mais grosseiras que nos pareçam, é preciso ser articulado e consciente de nossas potencialidades e deficiências.

Há uma grande distância entre o sonho e a realidade, uma grande diferença entre o pensar e o fazer e longo caminho entre o estudar e o aprender, mas todas estas distâncias podem ou não ser reduzidas, basta que assim seja desejado por nós.

Se sonharmos com um mundo mais justo e fraterno, se pensarmos em trabalhar em pro da humanidade, respeitando e ensinando a respeitar as diferenças e se estamos dispostos a estudar, para que sejamos capazes de concentrar em nós informações, desejos, sonhos e força o suficiente para que estes se tornem muito além do aprendizado, tornem-se sim, ações que movimentam a mudança, estas distâncias não passarão de um necessário período entre a o desequilíbrio, a assimilação e a acomodação de tudo que buscamos.

O professor tem um lugar privilegiado, onde consegue atingir positiva ou negativamente alunos, família, escola e a si mesmo com um simples projeto de trabalho. Por isso, é necessário pensar para fazer, fazer e não só pensar e pensar sobre o que se faz.

Nem todo mundo nasceu ou está preparado para realizar grandes revoluções, nem todos os dias estaremos em posição confortável para dar nossa opinião sincera sobre temas polêmicos, mas todos, todos os dias podem preparar-se sempre um pouco mais para esta grande revolução contra o preconceito.

Um comentário:

Geny disse...

Querida aluna Salete Schimidt!
Excelentes reflexões “Depois do sonho a prática”, concordo que o professor tem lugar privilegiado na formação de gerações e isso nos leva a pensar na responsabilidade que essa nobre profissão nos outorgou. Parabéns pela consciência de que devemos pensar no que se faz e como se faz, muito importante para uma educadora que sonha com um mundo mais justo e fraterno, respeitando as diferenças. Nos deparamos com a dança entre desequilíbrio, a assimilação e a acomodação de Piaget.
Obrigada por suas postagens!
Desejo sucesso empreendedor na sua vida particular, profissional e acadêmica.
Um grande abr@ço,
Prof Geny Schwartz da Silva
Tutora seminário Integrador VI